Ultimamente estou guardando meu conteúdo madrileño pro BLPM, e deixando
meus assuntos pessoais/filosofais pro Con Su Lado de Ca.
Então, aqui vai mais um texto pensativo, numa segunda-feira de Março de
2016.
Na semana passada eu estive numa reunião totalmente organizada por mim,
mais uma vez. Lembram do tombo no ano passado? Desta vez foi em Belfast, mas eu
não levei nenhum tombo! E sabem o que é mais irônico? Meu trabalho atual se
baseia em biostimulantes e seu papel como anti-estress em plantas! Ha-ha...
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Eu e as minhas algas, as estressadas anti-estress! |
Mas eu estava estressadinha... dando patada pro ar, irritada com tudo... e
por que? Absolutamente por NADA! Seguiu tudo como devia, nenhuma reclamação, e
muito pelo contrário – o pessoal todo felizão.
No meio da reunião tivemos que nos despedir de um amigo e companheiro muito
querido. Ele decidiu mudar de vida e de trabalho para estar mais perto do seu
filho mais velho. Jogou pro ar um projeto de 10 anos, pra cuidar da saúde da
sua família.
E eu chorei... mas não por sua saída, mas porque eu admirei imensamente a
sua coragem e a calma com a qual ele levou toda a situação. O que eu faria no
lugar dele? Não sei responder.
Quando me deparo com uma situação dessa eu só consigo olhar para os dois
lados e tentar ser o mais justa possível. Mas no final, nossa saúde e bem estar
não podem estar acima de nenhum projeto – por mais importante que ele seja.
Seja o emprego, o mestrado, a pós, o relacionamento...
Na real, eu gosto bastante de fazer esse tipo de reflexão, e quem sabe um
dia, poder atingir outras pessoas. Não é meu objetivo aqui, mas é algo que
passa por mim de tempos em tempos.
Ultimamente tenho notado o alto nível de estresse e ansiedade em algumas pessoas
e isso chama a minha atenção para tentar ser diferente. Ou tentar voltar a ser
diferente.
Quando estava em Campinas, tive a felicidade de poder fazer terapia, e
alguns cursos de comunicação e desenvolvimento pessoal. Mas na real foram tapas
na minha cara, e me fizeram crescer e aparecer! Um deles foi o “Comunicação
Eficaz e Competências Interpessoais” do Dale Carnegie. Super recomendo!
Aprendi a ouvir outras pessoas, aprendi que meus problemas não eram nada
comparados aos problemas de pessoas doentes, ou que perderam familiares, ou
qualquer outra coisa... Na realidade, meus problemas eram e são nada!! NOSSOS
problemas são nada! A não ser que deixemos que eles sejam...
Na semana passada estava conversando com o Dan, de como eu topo com pessoas
que me mostram o quanto eu preciso me
controlar – no sentido estress. Percebo nos outros a preocupação à toa, a
gastrite, a falta de sono... ops? Será que estou falando dos outros ou de mim
mesma? Serviu de “Ê - Pó pará!” (à là
Aniele).
Além de tudo isso, me deparei mais uma vez com uma “Pollyanna” – tenho várias.
Não sabe de onde saiu isso? É de uma série de livros sobre Pollyanna, uma
menina, que após a morte de seu pai, se
muda de cidade para ir morar com uma tia muito chata! Em sua nova casa e
condição, passa a ensinar às pessoas o "jogo do contente" que havia
aprendido com o seu pai. O jogo consiste em procurar extrair algo de bom e
positivo em tudo, mesmo nas coisas piores coisas que podem acontecer! E a
Pollyanna passa por muitos perrengues... mas ela continua fazendo o jogo do
contente!
Minhas Pollyannas são a Xiboka, o Pop e a agora, a Suz. Passar 5 minutos
com eles é abrir os olhos e reaprender a viver. Sério.
Falando mais em livros, no Dale Carnegie, tive que ler alguns, que deixo
como indicação aqui:
- Como fazer amigos e influenciar pessoas
- Como evitar preocupações e começar a viver
Soa brega? Bastante... e valem muito a pena!
E das regras que eu nunca poderei me esquecer:
1. Não critique, Não condene, Não se queixe.
2. Aprecie honesta e sinceramente.
3. Desperte um forte desejo nos demais.
4. Torne-se verdadeiramente interessado na outra pessoa.
5. Sorria.
6. Lembre-se que o nome de uma pessoa é para ela o som mais doce e mais importante que existe em qualquer
idioma.
7. Seja um bom ouvinte. Incentive os outros a falar sobre eles mesmos.
8. Fale de coisas que interessem à outra pessoa.
9. Faça a outra pessoa sentir-se importante e faça-o com sinceridade
Então... eu faço tudo isso? NÃO! Mas eu bem que sigo tentando... e vou
tentar sempre!
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Stela, minha professora de descanso |
:) sabe que meus editores sempre vinham criar problema comigo porque minhas matérias pras revistas onde trabalhei só mostravam o lado bom das coisas....eles falavam que não era possível não ter coisas ruins pra contar! Ter tem....mas quando as boas são melhores, pra quê perder tempo com as ruins, né? ;) adorei a dica de curso! Você tá super no caminho, e com essa boa energia você será a sua próxima (e própria) Pollyanna :) beijo!
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