segunda-feira, 7 de março de 2016

Estress e Pollyannas

Ultimamente estou guardando meu conteúdo madrileño pro BLPM, e deixando meus assuntos pessoais/filosofais pro Con Su Lado de Ca.

Então, aqui vai mais um texto pensativo, numa segunda-feira de Março de 2016.

Na semana passada eu estive numa reunião totalmente organizada por mim, mais uma vez. Lembram do tombo no ano passado? Desta vez foi em Belfast, mas eu não levei nenhum tombo! E sabem o que é mais irônico? Meu trabalho atual se baseia em biostimulantes e seu papel como anti-estress em plantas! Ha-ha...

Eu e as minhas algas, as estressadas anti-estress!

Mas eu estava estressadinha... dando patada pro ar, irritada com tudo... e por que? Absolutamente por NADA! Seguiu tudo como devia, nenhuma reclamação, e muito pelo contrário – o pessoal todo felizão.

No meio da reunião tivemos que nos despedir de um amigo e companheiro muito querido. Ele decidiu mudar de vida e de trabalho para estar mais perto do seu filho mais velho. Jogou pro ar um projeto de 10 anos, pra cuidar da saúde da sua família.

E eu chorei... mas não por sua saída, mas porque eu admirei imensamente a sua coragem e a calma com a qual ele levou toda a situação. O que eu faria no lugar dele? Não sei responder.

Quando me deparo com uma situação dessa eu só consigo olhar para os dois lados e tentar ser o mais justa possível. Mas no final, nossa saúde e bem estar não podem estar acima de nenhum projeto – por mais importante que ele seja. Seja o emprego, o mestrado, a pós, o relacionamento...

Na real, eu gosto bastante de fazer esse tipo de reflexão, e quem sabe um dia, poder atingir outras pessoas. Não é meu objetivo aqui, mas é algo que passa por mim de tempos em tempos.

Ultimamente tenho notado o alto nível de estresse e ansiedade em algumas pessoas e isso chama a minha atenção para tentar ser diferente. Ou tentar voltar a ser diferente.

Quando estava em Campinas, tive a felicidade de poder fazer terapia, e alguns cursos de comunicação e desenvolvimento pessoal. Mas na real foram tapas na minha cara, e me fizeram crescer e aparecer! Um deles foi o “Comunicação Eficaz e Competências Interpessoais” do Dale Carnegie. Super recomendo!

Aprendi a ouvir outras pessoas, aprendi que meus problemas não eram nada comparados aos problemas de pessoas doentes, ou que perderam familiares, ou qualquer outra coisa... Na realidade, meus problemas eram e são nada!! NOSSOS problemas são nada! A não ser que deixemos que eles sejam...

Na semana passada estava conversando com o Dan, de como eu topo com pessoas que me mostram  o quanto eu preciso me controlar – no sentido estress. Percebo nos outros a preocupação à toa, a gastrite, a falta de sono... ops? Será que estou falando dos outros ou de mim mesma? Serviu de “Ê - Pó pará!” (à là Aniele).

Além de tudo isso, me deparei mais uma vez com uma “Pollyanna” – tenho várias. Não sabe de onde saiu isso? É de uma série de livros sobre Pollyanna, uma menina, que após a morte de seu pai,  se muda de cidade para ir morar com uma tia muito chata! Em sua nova casa e condição, passa a ensinar às pessoas o "jogo do contente" que havia aprendido com o seu pai. O jogo consiste em procurar extrair algo de bom e positivo em tudo, mesmo nas coisas piores coisas que podem acontecer! E a Pollyanna passa por muitos perrengues... mas ela continua fazendo o jogo do contente!

Minhas Pollyannas são a Xiboka, o Pop e a agora, a Suz. Passar 5 minutos com eles é abrir os olhos e reaprender a viver. Sério.

Falando mais em livros, no Dale Carnegie, tive que ler alguns, que deixo como indicação aqui:

- Como fazer amigos e influenciar pessoas

- Como evitar preocupações e começar a viver

Soa brega? Bastante... e valem muito a pena!

E das regras que eu nunca poderei me esquecer:

1. Não critique, Não condene, Não se queixe.
2. Aprecie honesta e sinceramente.
3. Desperte um forte desejo nos demais.
4. Torne-se verdadeiramente interessado na outra pessoa.
5. Sorria.
6. Lembre-se que o nome de uma pessoa é para ela o som mais doce e mais importante que existe em qualquer idioma.
7. Seja um bom ouvinte. Incentive os outros a falar sobre eles mesmos.
8. Fale de coisas que interessem à outra pessoa.
9. Faça a outra pessoa sentir-se importante e faça-o com sinceridade


Então... eu faço tudo isso? NÃO! Mas eu bem que sigo tentando... e vou tentar sempre!

Stela, minha professora de descanso

Um comentário:

  1. :) sabe que meus editores sempre vinham criar problema comigo porque minhas matérias pras revistas onde trabalhei só mostravam o lado bom das coisas....eles falavam que não era possível não ter coisas ruins pra contar! Ter tem....mas quando as boas são melhores, pra quê perder tempo com as ruins, né? ;) adorei a dica de curso! Você tá super no caminho, e com essa boa energia você será a sua próxima (e própria) Pollyanna :) beijo!

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